Este livro é o resultado de aproximadamente treze anos de leitura, reflexão
e acção política.Quando me decidi tornar-me um activista dos direitos
dos homens, não sabia que haviam ou tinham havido outros no mundo. Mesmo após
ter descoberto alguns noutros países não sabia que haviam outros no próprio
país, a Nova Zelândia. Foi essencialmente um esforço solitário.
Estava convicto de que a lógica estava
do nosso lado. A única coisa que mantém os direitos dos homens reprimidos é
a ideologia, politicamente sustentada nos países ocidentais, de que a mulher
é oprimida e que o homem domina o mundo. Por consequência, ao homem não é socialmente
permitido falar sobre os seus direitos. Este totalitarismo provocou o aparecimento
do termo “FEMINAZI”.
Nos últimos anos, homens e pais de todo mundo têm vindo a ligar-se em
associações locais ou através da Internet a nível internacional. Pelo apoio
passado e presente quero deixar aqui expressa a minha gratidão para com a New
Zealand Men for Equal Rights Association, e aos meus colegas de outros países
em particular, Richard Doyle, Brian O’Higgins, Kingsley Morse e Dave Usher.
Qualquer interessado em informação adicional sobre as questões levantadas
neste livro poderá consultar os seguintes endereços electrónicos:
http://www.geocities.com/nzequality/
http://www.geocities.com/peterzohrab/
http://zohrab.freeyellow.com/index.html
http://members.tripod.com/peterzohrab/
http://nzmera.orcon.net.nz/
http://www.angelfire.com/pe/terzohrab/
Gostaria de agradecer a Glenn Cheriton pela sugestão sobre o formato deste
livro, e a Rod Van Mechelen pelo longo trabalho editorial com o manuscrito.
Beneficiei ainda dos comentários e contribuições de Ken Pangborn, Ron Dunkerley,
Hugh Nations, Dr. Eduard Bakalar e Lee Math.
Devo um grande favor à minha avó paterna, Miriam Mabin, por me ter transmitido
o gene Mabin da obstinação, sine qua non esta tarefa não teria
tido êxito.
Ainda, finalmente, gostaria de expressar
a minha gratidão a Roger (“Flower”) Fowler e Robert Crowell, apesar de
provavelmente não a entenderem, mesmo que a descubram!
“É o bebé que mais chora, o que mais mama”.
(Provérbio chinês referido em China Today, Vol. XLV No.1, January 1996,
p. 15)
Se os homens deste país não se incomodarem
a erguer-se e lutar pelos seus direitos, então, franca e lamentavelmente não
merecem ter nenhuns. (Thomas: Not Guilty: In Defence
of the Modern Man, London:Weidenfeld and Nicholson, p. 87)
Este é um ciclo vicioso ao qual não é possível
atribuir um princípio nem um fim, no qual a sobrevaloração da posição das mulheres
pelos homens e a sobrevaloração da posição dos homens pelas mulheres, conduz
um sexo ou o outro a arrogar-se, negligenciando, ou mesmo renunciando a parte
do nosso tão suadamente conquistado humanismo. Aqueles que poderiam quebrar
este ciclo, são eles mesmos produtos dele, e expressando alguns dos seus defeitos
com o seu gesto, podem ser suficientemente fortes para desafiá-lo, mas não para
quebrá-lo. Contudo, uma vez identificado e analisado, deve ser possível criar
um clima de opinião, no qual outros um pouco menos produto de um passado obscuro,
porque iluminados por uma luz na sua mão que pode brilhar para a frente e para
trás, podem por sua vez conquistar o próximo passo. (Male
and Female, Margaret Mead).